Total de visualizações de página

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

LOCAIS DE VOTAÇÃO - BAIRRO/REGIÃO

 LOCAIS DE VOTAÇÃO -  BAIRRO/REGIÃO

01     Escola Estadual de Floriano (Distrito de Floriano)
02     Escola M. Angela V. Borin –(Cjto. Requião/Guaiapó/Jd. Paulista)
03     Escola M. D. Angelina (Distrito de Iguatemi)
04     Unidade Polom (Jardim Alvorada)
05     Colégio Maluf (Hermans Moraes/Copacabana/Quebec)
06     Colégio Estadual Silvio Barros (Cjto. Ney Braga/Sanenge)
07     Colégio Estadual Presidente Kennedy (Mandacaru)
08     Colégio JK (Zona 5)
09     Colégio Vinícios de Moraes (Cidade Alta/Tarumã/Ipanema)
10     Escola João Batista Sanches (Jd. São Silvestre/Sol Nascente)
11     Escola Marco Antônio Pimenta (Vila Nova/V. Ipiranga)
12     Colégio Rodrigues Alves (Vila Santo Antonio/Vila Esperança/Alvorada)
13     Colégio Branca da Mota Fernandes (Vila Moranguerinha )
14     Escola Parque Itaipu (Parque Itaipu/Jd. Industrial)
15     Colégio João XXIII (Vila Operária/Aeroporto)
16     Instituto de Educação (Centro)
17     CEMEI Florestam Fernandes (Jd. Olímpico)
18     Escola Milton Santos (Parque Avenida)
19     Escola Aniceto Mati (Cjto. Ebenezer/Jd. Andrade)
20     Colégio Gastão Vidigal (Zona 7/Zona 9)
21     CEMEI D. Guilhermina (Vila Moranguerinha (prox. Buracão)
22     Colégio Tancredo Neves (Cjto. Record/Pq. Tuiuti)
23     Escola Lidia Ribeiro (Pq. Laranjeiras)
24     Escola Elvira Balani (Zona 5)
25     Escola Padre Tanaka (Jd Itapua/Vila Emilia)
26     Escola Fernão Dias (Dist. São Domingos)
27     Escola Silvino Dias (Jd. Cidade Nova)
28     Escola Agmar dos Santos (Jd. Universo)
29     Colégio Duque de Caxias (Jd. Alvorada)
30     Terminal Urbano (Centro)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Medida em meio aberto...


Alguns casos envolvendo adolescente são muito “cabulosos”, como eles mesmos dizem. Casos que os próprios profissionais da área, as vezes, não acreditam em recuperação. É muito comum o agente social não saber o que fazer. Esse fato ocorre porque sempre temos à nossa disposição as mesmas soluções. É preciso buscar algo novo.

Durante a campanha, é muito comum as pessoas me perguntarem se é possível dar jeito nesses adolescentes. Sim, sempre há solução. Os adolescentes, após cumprirem a medida em meio fechado, saem da unidade de internação cheios de sonhos de mudança e estão convictos de que não querem voltar para as drogas e nem para o crime. Porém, a grande maioria reincide. Por quê?

Resposta simples: praticamente não existe um trabalho efetivo com os egressos. Eles sempre vão voltar para o mesmo contexto social que estavam antes de serem presos e, ao se depararem com a mesma condição, voltam às mesmas práticas antagônicas.

Estima-se que cada adolescente internado em educandários custa em média cinco mil reais mensais aos cofres públicos, ou seja, privá-los de liberdade custa caro. Porém, existe uma possibilidade que está sendo discutida ultimamente: a família acolhedora.

Uma família com um bom quarto e amor sobrando pode entrar nesse programa e mudar a vida do garoto com menos de um quinto do que o estado gasta com adolescente internado. Todos esses adolescentes precisam de escola, passeios, tarefas domésticas, festinhas de aniversário, participação em grupos de discussão, apoio, esporte, cultural e lazer. Educar um ser em desenvolvimento é superar os limites do individualismo e se doar quase que integralmente pela garantia do processo positivo.

Quando se trata de crianças e adolescentes oprimidos ainda é mais gratificante. Essa é a mágica de casos como o do garoto Roberto Carlos que virou filme: um ex-menido-de-rua que foi adotado por uma pesquisadora francesa e se transformou no contador de histórias mais conhecido do Brasil. Morou na França com a família de sua mãe adotiva que era dona de uma grande vinha. Nessas condições, qualquer um se recupera.

Inserir novamente o adolescente no seu local de origem, muitas vezes, significa inaugurar um novo ciclo que vai culminar em uma nova privação de liberdade. Por isso a importância de encaminhá-lo, primeiramente, para um programa em meio aberto como a família acolhedora.

O usuário de drogas deixa de se drogar apenas quando existe algo melhor para fazer. Certamente ele não trocaria uma tarde em uma deliciosa piscina por 5 pedras de cack. Todos escolhem a piscina. Todos trocariam a droga por um abraço de amor sincero.

As pessoas deixaram de se doar para a educação e começamos a viver em um individualismo. Se deixamos de ensinar, as crianças não aprendem certas coisas e precisam sofrer para descobrir certos saberes que a pouco tempo era ensinado pelos adultos.

Os egressos tanto de clinicas quanto de centro de medias sócioeducativas em meio fechado, precisam ter opção melhor do que droga e o crime, caso contrário, já sabemos o fim.

Faber Miquelin


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ao mestre com mais respeito...

 
Estamos realmente preocupados com os vários tipos de violência que existem nas escolas. Mas, gostaríamos de falar especificamente da violência contra o professor. Violência essa vinda de alunos com comportamentos anti-sociais, e vinda das instituições, que, as vezes, superprotege os alunos e não busca compreender melhor a situação do docente.

O poder público pouco tem conseguido tomar medidas que resolva o problema causado por alunos que atrapalham o processo pedagógico, com atitudes individualistas em detrimento com a prática social e socializante que é o ensino formal. Não defendo as práticas rígidas e questionáveis das gerações mais antigas de professores, e nem os pós-modernos que superprotegem os alunos, deixando, por exemplo, de cantar "o atirei o pau no gato" porque acreditam que tal cantiga estimula a violência.

Defendo que a boa aula tem que acontecer. Se o professor é mal formado e não consegue dar uma boa aula, que ajudemos esses professores na formação deles; se o aluno não consegue participar do processo e se mostra desinteressado, vamos investigar as causas e apontar soluções que o ajude a se interessar pelo conhecimento, engrandecendo o seu potencial criativo e construtivo.

Lembremos de que muitos alunos não se prendem à aula porque a atenção voluntária ainda não foi satisfatoriamente desenvolvida. Ninguém sente desejo de ficar sentado, quieto e ouvindo o que o professor tem para falar. Essa habilidade de permanecer sentado e ouvindo desenvolve-se com a ajuda externa dos mais desenvolvidos que ensinam aos mais jovens a imensa importância de sentar e ouvir, sem prejuízo ao direito de se expressar. Porém, o aluno que sabe ouvir, sabe o que dizer.

Quantas vezes passamos horas preparando uma aula e não conseguimos atingir o objetivo porque os alunos não conseguiram ficar quietos. Os ruídos que a sala produz nos deixa estressados e passamos a maior parte do tempo negociando o silêncio.

Sobre essa questão dos alunos que atrapalham a aula, é necessário que haja um canal de comunicação entre os professores e o Conselho Tutelar, levando em consideração que, em muitos casos, cabe medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Mais do que aplicar medidas observando apenas o caso em questão, é preciso investigar a fundo o que está causando esses comportamentos, muitas vezes, sociopatas de uma quantidade cada vez maior dos alunos. Metaforicamente falando, é preciso tratar a infecção que está causando a febre, e não somente dar o remédio para febre.

Não existe outro caminho, apenas as ações coletivas entre os Educadores, o Conselho Tutelar, os Pai e a Sociedade poderá elevar a qualidade da aula em nossas escolas e, consequentemente, melhorar as nossas perspectivas de futuro.

Apenas valorizando e respeitando os mestres é que teremos bons discípulos.

Ai meus santinhos!!

Mesmo depois de 15 dias após o início da campanha, a comissão eleitoral não conseguiu entregar o material de campanha para os sem-dinheiro que optaram pela campanha pública. Não sei o que houve relmente e nem resolve muito saber, o fato é que não teremos muito tempo para a campanha clássica com santinhos na mão. Um fato bastante triste.

Não notei nada que pudesse configurar alguma conspiração por parte da comissão, sei que eles estão fazendo o melhor que podem, porém, há falhas. Espero que essas falhas não incidam cruelmente sobre o resultado das eleições.

Eu já havia ficado muito desolado quando soube que eles iriam permitir campanha com recurso próprio, desconsiderando a tradição de eleições para conselho tutular que é a de sempre zelar pela paridade. 

O grande motivador da existência do conselho tutelar foi a luta pela igualdade de condições para todas as crianças, inserindo os menos favorecidos nos direitos que já existiam para alguns. Contudo, se a essência do Conselho Tutelar é a luta pela igualdade de condições, então por que permitem que o processo de escolha do conselheiros se realize na lógica da exclusão, pois agora apenas os que possuem dinheiro poderão fazer uma boa campanha com cartazes, carro de som, panfletinhos, santinhos e coisas do gênero.

A comissão prevê que, na terça-feira de manhã, entregarão todos os materiais impressos de campanha. Até lá, vamos usando o que temos, boca-a-boca e internet.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Lista dos Candidatos ao Conselho Tutelar

Olá amigos, 
Estou postando a lista com nome de todos os candidatos. Não tenho acesso aos seus respectivos curriculuns, vou ficar devendo.  


ADEMIR PASSERI
ALAÍDE VICENTINA FILHO
CARLOS EDUARDO RODRIGUES BONFIM
CLEIDE MARIA LUIZ SANTIAGO
ELAINE RODRIGUES DOS REI
ELIS FRANCHINI DOS SANTOS
FABER MIQUELIN - Nº 16
HÉLIO GHIZONI
HUDSON CARLOS DOS SANTOS
JAIME CORRÊA DA ROCHA
JOÃO DONIZETE FRANCISCO ÁLVARO
LAÉRCIO APARECIDO RIBEIRO
LUCINÉIA OLIVEIRA DOS REIS
MARCELINA STROPPA DE OLIVEIRA
MARISTELA MUNHOS NALDI RAFAEL
NIVALDO FERNANDES DE OLIVEIRA
NOÊMIA DA CONCEIÇÃO PEREIRA
PAULO SÉRGIO FRANCISCO
PRISCILA IZAURA FERREIRA NONCIMBONE
PRISCILA ROCHA LUIZ BUENO
ROSÁRIA RIBEIRO RAMOS
SÉRGIO HONÓRIO
VANDRÉ FERNANDO FAETI ALVARENGA

ENTREVISTA DE FABER MIQUELIN PARA O CANAL 2

MANIFESTO:




A Maior Agressão da Minha Vida
Por Renato Victor Bariai

Tenho boas lembranças da minha infância, mas foi um fato violento o que mais marcou minha vida. Aos 8 anos vivia uma vida de felicidades, apesar das dificuldades sociais enfrentadas pela minha pequena família. Era órfão de pai e morava, juntamente com minha mãe e um irmão, na Vila Operária em Maringá, próximo ao Hotel e Cantina Capri onde engraxava sapatos nos finais de semana.

Certa oportunidade, caminhando sozinho próximo a Igreja São José para ir até uma loja admirar uma vitrine de brinquedos, fui violentamente imobilizado por um adulto que me conteve com uma “gravata” no pescoço e mantendo-me imobilizado com o braço torcido nas costas. Em ato seguinte chegou um policial militar e o primeiro adulto me acusava de ter roubado o dinheiro de uma quitanda localizada na Avenida Brasil, num prédio vizinho onde hoje é o restaurante Meu Cantinho, do companheiro Jamil.

Lembro-me que chorava muito e implorava que me soltassem, pois nada de errado havia feito para tamanha violência. Fui revistado em via pública e levado até o estabelecimento comercial. O proprietário, um idoso nissei, olhou para os adultos que me conduziam e disse: “Não, não ... Não foi ele. Ele é um menino bom, filho de uma freguesa aqui da quitanda. Ele eu conheço”. Então me soltaram e disseram: “Pode ir embora!”

Este fato provocou um abalo emocional muito forte. Senti medo de contar o ocorrido à minha mãe em função da rigidez da educação que recebia e por medo de ser repreendido. Por muito tempo tive terríveis pesadelos e sentia profundamente envergonhado, pois o fato foi assistido por muitas pessoas.

Se esta violência doeu tanto em mim, fico imaginando a dor representada por violências piores que acometem crianças e adolescentes.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) necessita que a sociedade fiscalize e exija o seu cumprimento. Crianças e adolescentes não podem ser vítimas de monstruosidades, maus tratos e desrespeitos. Todos têm direito de serem tratados com cidadania e respeito. Quando as dificuldades ocorrem há uma rede especializada para o atendimento necessário.

Crianças e jovens são seres em desenvolvimento. Ou seja, não têm ainda capacidade de garantir e lutar, sozinhas, pelos seus direitos. Não conseguem viver sozinhas, pagar pela sua própria comida, ter acesso à educação sem a tutela de um adulto, por exemplo. Por essa razão, necessitam de proteção especial.

Dia 27 de fevereiro serão eleitos os novos conselheiros e conselheiras do conselho tutelar de Maringá.

Estou apoiando e pedindo o seu apoio ao Sr. Faber Miquelin – Número 16.

O Faber é uma pessoa séria e comprometida com os objetivos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Uma pessoa de profunda confiança. Ele atua em políticas públicas e em projetos sociais voltados para crianças e adolescentes. Ingressou no serviço público em março de 2002, como educador de base no Centro de Referência da Criança e do Adolescente da Prefeitura de Maringá. Em seguida, atuou como agente de execução de medidas em meio aberto no Centro de Medidas Socioeducativas e em medidas protetivas no Abrigo Provisório Municipal.

Renato Victor Bariani, é Tecnico de Segurança do Trabalho, atua na área de defesa dos direitos da saúde e segurança dos trabalhadores, cursou Administração na Universidade Estadual de Maringá e foi Secretário de Transportes do Município de Maringá (2001 à 2004) na gestão do Prefeito José Cláudio/PT.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O que é Conselho Tutelar e para que serve?



ART. 136 (ECA) São atribuições do Conselho Tutelar:
O Conselho Tutelar é um órgão permanente, (uma vez criado não pode ser extinto.) É autônomo, (autônomo em suas decisões, não recebe interferência de fora) Não jurisdicional (não julga, não faz parte do judiciário, não aplica medidas judiciais) É encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Ou seja, o Conselho Tutelar é um órgão de garantia de direitos da criança e do adolescente.
Atribuições do Conselho Tutelar
I- atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts.98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;
II- atender e aconselhar pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art.129, I a VII;
III- promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:
a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;
b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações;
IV- encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança e do adolescente;
V- encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;
VI- providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor do ato infracional;
VII- expedir notificações;
VIII- requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;
IX- assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;
X- representar, em nome da pessoa e da familia, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, §3º, inciso II, da Constituição Federal;
XI- representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder.

É dever de todos, da família, da comunidade, da sociedade em geral, do poder público, de assegurar a criança e ao adolescente seus direitos básicos referentes à vida, saúde, alimentação, educação, esporte, lazer, profissionalização, cultura, respeito, liberdade, convivência familiar e comunitária, velar por sua dignidade, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

Competências do Conselho Tutelar

"Aplicam-se às atividades dos membros do Conselho Tutelar, no exercicio de suas atribuições legais, os parâmetros de competência destinados ás atividades da autoridade judiciária (ECA) art. 147."
A competência do Conselho tutelar para prestação de serviços à comunidade é o seu limite funcional(conjunto de atribuições definidas no ECA) e seu limite territorial (local onde pode atuar). Nos casos onde atuam mais de um Conselho Tutelar, os conflitos de competência entre os Conselhos serão resolvidos pelo Conselho Municipal dos Direitos Da Criança e do Adolescente (CMDCA), a luz das disposições da Lei municipal.
"Em cada municipio haverá, no minimo, um Conselho Tutelar"(Art. 132).
isso significa que , de acordo com a extensão territorial, a população e a complexidade dos problemas sociais do municipio, a comunidade local poderá definir em Lei a criação de um único Conselho Tutelar que centralize todo o atendimento municipal ou de vários Conselhos tutelares com áreas geográficas de atuação claramente definidas.
A competência para o exercício das atribuições do(s) Conselho(s) será determinada pela delimitação territorial definida em Lei:
Um Conselho Tutelar: Todo o território municipal, responsável por todos os casos que exigem a sua intervenção no município.
Mais de Um Conselho Tutelar: Atendimento dos casos especificos de cada região delimitada, (conjunto de bairros, e zonas rural e urbana, etc.) limitando a atuação dos Conselhos ao atendimento dos casos em cada região delimitada.

ART. 98 (ECA) ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (Lei 8.069/90) As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta lei forem ameaçados ou violados:
I - por ação ou omissão da sociedade ou do estado
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável
III - em razão de sua conduta

Quem são os Conselheiros Tutelares?

São pessoas que têm o papel de porta-voz das suas respectivas comunidades, atuando junto a órgãos e entidades para assegurar os direitos das crianças e adolescentes.

São eleitos 10 membros através do voto direto da comunidade, para mandato de 3 anos.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

LOCAIS DE VOTAÇÃO E DEMAIS INFORMAÇÕES

No dia 27 de fevereiro, a cidade de Maringá vai eleger os 10 Conselheiros Tutelares que vão trabalhar pela garantia de direito das crianças e dos adolescentes.

Qualquer pessoa com título de Maringá, munida de um documento com foto (RG - CNH), poderá votar em qualquer uma das 30 urnas espalhadas pela cidade. Veja os locais de votação. 

 LOCAIS DE VOTAÇÃO -  BAIRRO/REGIÃO

01     Escola Estadual de Floriano (Distrito de Floriano)
02     Escola M. Angela V. Borin –(Cjto. Requião/Guaiapó/Jd. Paulista)
03     Escola M. D. Angelina (Distrito de Iguatemi)
04     Unidade Polom (Jardim Alvorada)
05     Colégio Maluf (Hermans Moraes/Copacabana/Quebec)
06     Colégio Estadual Silvio Barros (Cjto. Ney Braga/Sanenge)
07     Colégio Estadual Presidente Kennedy (Mandacaru)
08     Colégio JK (Zona 5)
09     Colégio Vinícios de Moraes (Cidade Alta/Tarumã/Ipanema)
10     Escola João Batista Sanches (Jd. São Silvestre/Sol Nascente)
11     Escola Marco Antônio Pimenta (Vila Nova/V. Ipiranga)
12     Colégio Rodrigues Alves (Vila Santo Antonio/Vila Esperança/Alvorada)
13     Colégio Branca da Mota Fernandes (Vila Moranguerinha )
14     Escola Parque Itaipu (Parque Itaipu/Jd. Industrial)
15     Colégio João XXIII (Vila Operária/Aeroporto)
16     Instituto de Educação (Centro)
17     CEMEI Florestam Fernandes (Jd. Olímpico)
18     Escola Milton Santos (Parque Avenida)
19     Escola Aniceto Mati (Cjto. Ebenezer/Jd. Andrade)
20     Colégio Gastão Vidigal (Zona 7/Zona 9)
21     CEMEI D. Guilhermina (Vila Moranguerinha (prox. Buracão)
22     Colégio Tancredo Neves (Cjto. Record/Pq. Tuiuti)
23     Escola Lidia Ribeiro (Pq. Laranjeiras)
24     Escola Elvira Balani (Zona 5)
25     Escola Padre Tanaka (Jd Itapua/Vila Emilia)
26     Escola Fernão Dias (Dist. São Domingos)
27     Escola Silvino Dias (Jd. Cidade Nova)
28     Escola Agmar dos Santos (Jd. Universo)
29     Colégio Duque de Caxias (Jd. Alvorada)
30     Terminal Urbano (Centro)

Motivos para votar nas eleições do Conselho Tutelar

Vocês sabiam que, na maioria das cidades do Brasil, a sociedade, na sua totalidade, não pode votar para eleger conselheiros?

Eleições para conselheiro democrática, como em Maringá, é raro. Sarandi, por exemplo, (uma cidade de 100 mil habitantes) apenas 80 pessoas decidem as eleições. Isso mesmo, apenas 80 delegados, indicados por instituições, podem votar. A população daquela cidade tem poder para eleger seus representantes do legislativo e executivo, porque não escolher também quem irá trabalhar especificamente para garantia dos direitos da criança e do adolescente?

Em Maringá, qualquer cidadão com título vigente daqui, pode ir a uma das 30 urnas espalhadas pela cidade e votar. Porém, poder não é dever, pois, nesse caso, o voto é facultativo.Todavia, mesmo sendo facultativo, no fundo, todos nós temos o dever cívico de participar. Além disso, estamos falando de garantia de direitos da infância e juventude, causa pela qual todos deveriam lutar.

As crianças e adolescentes são seres em desenvolvimento e o processo de ensino/aprendizagem dos saberes destes cidadãos não pode sofrer prejuízo, pois tais prejuízos causam danos irreparáveis para o ser e para a sociedade que sofre quando se depara com pessoas que, por falta de opção, apropriam-se de formas estranhas de sobrevivência.

Acredito que todos já devem ter visto de perto uma criança ou adolescente que teve, durante sua vida inteira, todos seus direitos violados e que sofreu todos os tipos de violência. Infelizmente, em nosso país, é comum encontrarmos crianças e adolescentes com esse perfil. Alguns desses jovens terão filhos, formarão famílias e continuarão a transmitir, para suas gerações futuras, todas as más lições que aprenderam durante a vida. O ciclo da miséria se perpetua quando não há intervenção do Estado e sociedade em geral.

A Defesa da rede integrada: 

Conselho Tutelar deve fazer a defesa de uma política publica efetiva, deve buscar o compromisso da sociedade em assumir a responsabilidade de alterar a realidade de descaso com as nossas crianças.

A comunidade precisa ser mobilizada pelo Conselho Tutelar e é a função do Conselheiro buscar soluções coletivas, por isso, defendemos que o Conselho Tutelar cumpra com um papel de mobilização das entidades que precisam se unir em campanhas onde a sociedade seja sensibilizada mobilizada para exigir os recursos necessários.

A responsabilidade em atender a criança deve ser assumida pelos instrumentos de apoio e acolhida existentes.

Para o atendimento das crianças e adolescentes, deve-se unir as entidades sociais para a construção de uma rede integrada de atendimento, exigindo um compromisso e o apoio efetivo do poder publico municipal, bem como o compromisso coletivo dos Conselhos da Criança e do Adolescente e também do Conselho da Assistência Social.

O cuidado e o atendimento da Criança e o do adolescente é mais do que uma obrigação constitucional,  mais do que isso, é um dever humano!!!
O Estado precisa assumir o compromisso em buscar de forma integrada o fortalecimento das entidades sociais e assistenciais para o atendimento integral da Criança e do Adolescente.

O Conselho Tutelar tem poder para exigir do poder público a efetivação das políticas públicas que visam o fortalecimento da família em concorrência com o crescimento satisfatórios de seus filhos e que, consequentemente, passe formar cidadãos.

Atualmente, o Conselho Tutelar opera de maneira pouco satisfatória, pois é um órgão que possui um imenso poder, mas que, pela conveniência de satisfazer uma minoria, reduz suas práticas em ações contraditórias, como: exigir vagas escolares de onde não existe, mas não exige do estado a criação de vagas.

É por isso que sua participação, nesse processo de escolha dos conselheiros, é tão importante. Precisamos escolher pessoas que não se prendam às necessidades das elites; precisamos de pessoas que transcendam o plano do óbvio e busque horizontes além do olho nu. É preciso buscar um novo método de atuação.

Caro amigo e cara amiga maringaense, nessas eleições, você tem o poder de mudar a realidade do Conselho Tutelar e dar novas perspectivas para nossas crianças e adolescentes que tem seus direitos violados, principalmente, por conservadores reacionários que operam na lógica da exclusão e que, paradoxalmente, trabalham em órgãos de inclusão.

Por esses motivos, no dia 27 DE FEVEREIRO DE 2011, todos nós maringaenses temos um compromisso com as crianças e adolescentes que necessitam de políticas públicas descentes e permanentes. Haverá 30 urnas espalhadas pela cidade, escolha uma delas e participe desse momento tão importante para nossos meninos e meninas.

Faber Miquelin

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Faber Miquelin tem 33 anos, é casado, formado em Letras Português/Francês (UEM), especialista em Teoria Histórico-Cultural (DPI-UEM) e está concluindo outra especialização em Gestão em Políticas Públicas para a Infância e Juventude (DCS-UEM).
A quase 10 anos, atua em políticas públicas e demais projetos sociais voltados para crianças e adolescentes. Ingressou no serviço público em março de 2002, como educador de base no Centro de Referência da Criança e do Adolescente. Em seguida, atuou como agente de execução de medidas em meio aberto no Centro de Medidas Socioeducativas e em medidas protetivas no Abrigo Provisório Municipal. Esteve durante um ano na Espanha onde aprendeu a língua e a cultura espanhola.
Durante sua vida acadêmica, militou no movimento estudantil como diretor do Centro Acadêmico de Letras, onde se envolveu também com a arte, participando de vários eventos culturais.
Durante a adolescência, foi militante da Pastoral da Juventude, onde atuou também como músico e ator nos eventos de formação de base política.
Faber é conhecido pelo jeito descontraído de ser, porém sempre mantém a seriedade no trabalho. Acredita no poder da educação como fator principal para o desenvolvimento na nação. Sabe que muita coisa precisa mudar e promete agir com a “lei ou por outros meios” (Art. 3 ECA) para que o desenvolvimento dos nossos pequeninos seja assegurado.
Atualmente ministra e coordena oficinas de artes e idiomas (francês, espanhol e inglês) nos projetos Futuro Hoje e Atitude. Apesar de gostar do ensino regular, sempre preferiu atuar nas políticas de proteção especial com crianças e adolescentes em situação de risco e/ou em conflito com a lei.
A infância sofrida na periferia de São Paulo, somado aos seus estudos sobre os problemas sociais, fez com que Faber formasse uma visão muito ampla sobre as causas e os efeitos que são produzidos na sociedade. Dessa forma, poderá dar uma grandiosa contribuição na difícil tarefa que possui o Conselho Tutelar de zelar pelos direitos e também pelos deveres das crianças e dos adolescentes.
Portanto, no dia 27/02/2011, vamos eleger Faber Miquelin para Conselho Tutelar de Maringá.