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terça-feira, 20 de maio de 2014

REUNIÃO COM A COMPANHIA INDEPENDENTE DE CIANORTE E SECRETARIA DE SAÚDE COM AS LIDERANÇAS DE BAIRROS.

Pontualmente às 19:00 de ontem, lideranças de bairros reuniram-se com o Comando Independente da Polícia Militar de Cianorte, e também a direção da Secretaria de Saúde.

Simpáticos, O Major e o Capitão pediram que os líderes dos bairros fizessem-lhes perguntas. Tomando a frente, um representante da localidade dos seis conjutos perguntou sobre a possibilidade de uma guarnição para o seis conjuntos, dado a demanda do local. Porém, o comando afirmou ser impossível no momento a priorização pelo fato de o efetivo ainda ser menor do que quando assumiram a poucas semanas atrás. Mesmo assim, com um efetivo ainda menor, eles conseguiram a incrível marca de 4 ocorrências de assalto com ameaça de morte por mês. A marca anterior era de 35.

Eles disseram que a receita é bem simples. Utilizam o que tem, com inteligência e tecnologia, mapeia as áreas e distribui a tropa. Isso graças a automonia que esses profissionais tem para definir estratégias e destinar os recursos da corporação. Aplaudidos no final, eles ainda tomaram um café e tiraram algumas dúvidas.

Depois foi a vez do Senhor Secretário da Saúde. Também se dispôs às perguntas. Nenhum problema sério foi levantado. Mas ouvimos que tem bastante obras aprovadas, sendo contruídas, algumas prontas, mas que deve ir com calma, porque a contratação de efetivos e a equipagem são muito trabalhosas, além do mais, Cianorte está com dificuldade em contratar.

Sobre a carência de recursos, disse que a falta de remédios em alguns pontos, está associada a um atraso de 7 meses causados pelo governo do Estado.

Foi relevante também o fato de algumas pessoas das áreas rurais terem apenas uma consulta por UBS(postinho) e ficam sem atendimentos quando vão em família. Isso mostrou uma necessidade de buscar uma solução junto com a comunidade de cada localidade.

Outro ponto, o Hospital Municipal não vai mais sair. UPA é o que vai ser. Unidade de Pronto Atendimento. Próximo ao Centro Social Urbano.

A falta da lona do toldo do Postinho do Universidade também foi relatada direta ao Secretário, que se propôs.

Sobre os agendamentos de especialidades, o Secretário chamou à atenção para um fato muito sério: a furação de fila. Concluímos, sobre esse assunto, que isso ocorre por causa da fraqueza humana e a falta de profissionalismo e honra com a comunidade, pois de nada vale migrar o sistema para agendamendo em cada Postinho, se as práticas corruptas continuarem acontecendo. Lembrou de pessoas que nem haviam conseguido agendar depois de um ano, porque passaram muita gente na frente.

Depois o Presidente do Beatriz Guimarães chamou a antenção dos pacatos cidadãos que esperam ficar doentes para depois lotar o postinho. Falou que a falta de prevenção é fundamental e destacou o projeto em que dois grupos de mulheres se reúnem para dançar e alongar. Algo parecido acontece no Jardim Universidade. Bairro onde atuo como Presidente.

Finalizando, fiquei feliz com a reunião e destaco o Lino e sua equipe, o cara que fez nosso encontro acontecer.



quinta-feira, 10 de março de 2011

ELEITORES INSATISFEITOS COM O PROCESSO ELEITORAL, DAS ELEIÇÕES PARA CONSELHEIRO TUTELAR DE MARINGÁ, FAZEM ABAIXO ASSINADO E PEDEM NOVA ELEIÇÃO

Revoltados com o processo eleitoral cheio de brechas para mal-intencionados, eleitores e candidatos pedem nova eleição. Para se ter uma idéia de como foi o processo, a previsão da comissão eleitoral era a de que a apuração iniciasse às 19:00, porém, muitas urnas, misteriosamente, chegaram com mais de 3 horas de atraso e a apuração começou com cerca de 4 horas após o horário previsto. 

Os Candidatos que optaram pelo finaciamento público e limitado em santinhos mau-feitos, iniciaram a campanha com o material impresso com apenas nove dias e meio passíveis de campanha com panfletos, um terço do tempo que tiveram os outros candidatos sendo que o período de panfletagem encerrou no final da sexta-feita dia 25/02. Os que optaram pelo financiamento privado, tiveram limite simbólico de até 5.000 mil reais para gastar com a campanha e saíram na frente. Dos 10 eleitos, apenas 3 haviam optado pelo recurso público, isso ainda porque todos os três representavam grandes grupos religiosos organizados. 

Por fim, 70% (7 dos 10) dos que optaram pelo finaciamento próprio conseguiram se eleger e apenas 24% (3 dos 13) dos que optaram pelo financiamento público entraram. 

Perante tudo isso, e muito mais, os indignados fazem tal abaixo assinado.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

LOCAIS DE VOTAÇÃO - BAIRRO/REGIÃO

 LOCAIS DE VOTAÇÃO -  BAIRRO/REGIÃO

01     Escola Estadual de Floriano (Distrito de Floriano)
02     Escola M. Angela V. Borin –(Cjto. Requião/Guaiapó/Jd. Paulista)
03     Escola M. D. Angelina (Distrito de Iguatemi)
04     Unidade Polom (Jardim Alvorada)
05     Colégio Maluf (Hermans Moraes/Copacabana/Quebec)
06     Colégio Estadual Silvio Barros (Cjto. Ney Braga/Sanenge)
07     Colégio Estadual Presidente Kennedy (Mandacaru)
08     Colégio JK (Zona 5)
09     Colégio Vinícios de Moraes (Cidade Alta/Tarumã/Ipanema)
10     Escola João Batista Sanches (Jd. São Silvestre/Sol Nascente)
11     Escola Marco Antônio Pimenta (Vila Nova/V. Ipiranga)
12     Colégio Rodrigues Alves (Vila Santo Antonio/Vila Esperança/Alvorada)
13     Colégio Branca da Mota Fernandes (Vila Moranguerinha )
14     Escola Parque Itaipu (Parque Itaipu/Jd. Industrial)
15     Colégio João XXIII (Vila Operária/Aeroporto)
16     Instituto de Educação (Centro)
17     CEMEI Florestam Fernandes (Jd. Olímpico)
18     Escola Milton Santos (Parque Avenida)
19     Escola Aniceto Mati (Cjto. Ebenezer/Jd. Andrade)
20     Colégio Gastão Vidigal (Zona 7/Zona 9)
21     CEMEI D. Guilhermina (Vila Moranguerinha (prox. Buracão)
22     Colégio Tancredo Neves (Cjto. Record/Pq. Tuiuti)
23     Escola Lidia Ribeiro (Pq. Laranjeiras)
24     Escola Elvira Balani (Zona 5)
25     Escola Padre Tanaka (Jd Itapua/Vila Emilia)
26     Escola Fernão Dias (Dist. São Domingos)
27     Escola Silvino Dias (Jd. Cidade Nova)
28     Escola Agmar dos Santos (Jd. Universo)
29     Colégio Duque de Caxias (Jd. Alvorada)
30     Terminal Urbano (Centro)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Medida em meio aberto...


Alguns casos envolvendo adolescente são muito “cabulosos”, como eles mesmos dizem. Casos que os próprios profissionais da área, as vezes, não acreditam em recuperação. É muito comum o agente social não saber o que fazer. Esse fato ocorre porque sempre temos à nossa disposição as mesmas soluções. É preciso buscar algo novo.

Durante a campanha, é muito comum as pessoas me perguntarem se é possível dar jeito nesses adolescentes. Sim, sempre há solução. Os adolescentes, após cumprirem a medida em meio fechado, saem da unidade de internação cheios de sonhos de mudança e estão convictos de que não querem voltar para as drogas e nem para o crime. Porém, a grande maioria reincide. Por quê?

Resposta simples: praticamente não existe um trabalho efetivo com os egressos. Eles sempre vão voltar para o mesmo contexto social que estavam antes de serem presos e, ao se depararem com a mesma condição, voltam às mesmas práticas antagônicas.

Estima-se que cada adolescente internado em educandários custa em média cinco mil reais mensais aos cofres públicos, ou seja, privá-los de liberdade custa caro. Porém, existe uma possibilidade que está sendo discutida ultimamente: a família acolhedora.

Uma família com um bom quarto e amor sobrando pode entrar nesse programa e mudar a vida do garoto com menos de um quinto do que o estado gasta com adolescente internado. Todos esses adolescentes precisam de escola, passeios, tarefas domésticas, festinhas de aniversário, participação em grupos de discussão, apoio, esporte, cultural e lazer. Educar um ser em desenvolvimento é superar os limites do individualismo e se doar quase que integralmente pela garantia do processo positivo.

Quando se trata de crianças e adolescentes oprimidos ainda é mais gratificante. Essa é a mágica de casos como o do garoto Roberto Carlos que virou filme: um ex-menido-de-rua que foi adotado por uma pesquisadora francesa e se transformou no contador de histórias mais conhecido do Brasil. Morou na França com a família de sua mãe adotiva que era dona de uma grande vinha. Nessas condições, qualquer um se recupera.

Inserir novamente o adolescente no seu local de origem, muitas vezes, significa inaugurar um novo ciclo que vai culminar em uma nova privação de liberdade. Por isso a importância de encaminhá-lo, primeiramente, para um programa em meio aberto como a família acolhedora.

O usuário de drogas deixa de se drogar apenas quando existe algo melhor para fazer. Certamente ele não trocaria uma tarde em uma deliciosa piscina por 5 pedras de cack. Todos escolhem a piscina. Todos trocariam a droga por um abraço de amor sincero.

As pessoas deixaram de se doar para a educação e começamos a viver em um individualismo. Se deixamos de ensinar, as crianças não aprendem certas coisas e precisam sofrer para descobrir certos saberes que a pouco tempo era ensinado pelos adultos.

Os egressos tanto de clinicas quanto de centro de medias sócioeducativas em meio fechado, precisam ter opção melhor do que droga e o crime, caso contrário, já sabemos o fim.

Faber Miquelin


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ao mestre com mais respeito...

 
Estamos realmente preocupados com os vários tipos de violência que existem nas escolas. Mas, gostaríamos de falar especificamente da violência contra o professor. Violência essa vinda de alunos com comportamentos anti-sociais, e vinda das instituições, que, as vezes, superprotege os alunos e não busca compreender melhor a situação do docente.

O poder público pouco tem conseguido tomar medidas que resolva o problema causado por alunos que atrapalham o processo pedagógico, com atitudes individualistas em detrimento com a prática social e socializante que é o ensino formal. Não defendo as práticas rígidas e questionáveis das gerações mais antigas de professores, e nem os pós-modernos que superprotegem os alunos, deixando, por exemplo, de cantar "o atirei o pau no gato" porque acreditam que tal cantiga estimula a violência.

Defendo que a boa aula tem que acontecer. Se o professor é mal formado e não consegue dar uma boa aula, que ajudemos esses professores na formação deles; se o aluno não consegue participar do processo e se mostra desinteressado, vamos investigar as causas e apontar soluções que o ajude a se interessar pelo conhecimento, engrandecendo o seu potencial criativo e construtivo.

Lembremos de que muitos alunos não se prendem à aula porque a atenção voluntária ainda não foi satisfatoriamente desenvolvida. Ninguém sente desejo de ficar sentado, quieto e ouvindo o que o professor tem para falar. Essa habilidade de permanecer sentado e ouvindo desenvolve-se com a ajuda externa dos mais desenvolvidos que ensinam aos mais jovens a imensa importância de sentar e ouvir, sem prejuízo ao direito de se expressar. Porém, o aluno que sabe ouvir, sabe o que dizer.

Quantas vezes passamos horas preparando uma aula e não conseguimos atingir o objetivo porque os alunos não conseguiram ficar quietos. Os ruídos que a sala produz nos deixa estressados e passamos a maior parte do tempo negociando o silêncio.

Sobre essa questão dos alunos que atrapalham a aula, é necessário que haja um canal de comunicação entre os professores e o Conselho Tutelar, levando em consideração que, em muitos casos, cabe medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Mais do que aplicar medidas observando apenas o caso em questão, é preciso investigar a fundo o que está causando esses comportamentos, muitas vezes, sociopatas de uma quantidade cada vez maior dos alunos. Metaforicamente falando, é preciso tratar a infecção que está causando a febre, e não somente dar o remédio para febre.

Não existe outro caminho, apenas as ações coletivas entre os Educadores, o Conselho Tutelar, os Pai e a Sociedade poderá elevar a qualidade da aula em nossas escolas e, consequentemente, melhorar as nossas perspectivas de futuro.

Apenas valorizando e respeitando os mestres é que teremos bons discípulos.